
Passados mais de 20 anos da primeira edição de A Construção do Livro: Princípios da Técnica de Editoração, ainda vigorava a afirmação de Antonio Houaiss sobre este livro: "obra de consulta e referência indispensável em tudo quanto se refira aos temas do livro”. Ainda que a segunda parte da obra tivesse sido ultrapassada devido à modernização do processo de produção, não havia editor ou estudante que não recorresse ao Emanuel Araújo (cujo nome acabou se estendendo à obra) para as dúvidas referentes à preparação de livros.
Grande, no entanto, era a dificuldade de encontrar A construção do Livro à venda. Já não era mais impresso e os que tinham um exemplar não queriam dele se desfazer. Freqüentes eram as reclamações entre os estudantes devido ao pouco caso com que um livro tão importante era tratado pelos que detinham o direito de publicação. As esperenças e expectativas pareciam não ter data anterior a 2070 (quando as obras de Emanuel Araújo cairão em domínio público). Começavam as discussões sobre a reforma ortográfica e parecia que mais uma parte de tão importante obra ficaria desatualizada. Felizmente as aparências enganam.
Profundo conhecedor da àrea, Emanuel Araújo traçou um histórico da produção dos livros e detalhou as técnicas de sua época. Ultrapassados, tais procedimentos contribuem para o panorama histórico traçado em A Construção do Livro, que foi revisto e atualizado por Briquet de Lemos — editor, professor de biblioteconomia e colega de Emanuel Araújo — e lançado em nova edição pela Lexikon Obras de Referência e pela Editora da UNESP, com apoio da Fundação Biblioteca Nacional.
A segunda edição de A Construção do Livro: Princípios da Técnica de Editoração (R$97, Lexikon/Editora UNESP), mantém a divisão original em duas partes: a primeira tratando da preparação de originais e normatização (já inclusas as regras da reforma ortográfica); a segunda, dos processos industriais da produção do livro.
Tratando-se da Bíblia da Produção Editorial, resta apenas dizer: Aleluia! Amém!
(E que sejam ouvidas as preces por um preço mais acessível!)
Grande, no entanto, era a dificuldade de encontrar A construção do Livro à venda. Já não era mais impresso e os que tinham um exemplar não queriam dele se desfazer. Freqüentes eram as reclamações entre os estudantes devido ao pouco caso com que um livro tão importante era tratado pelos que detinham o direito de publicação. As esperenças e expectativas pareciam não ter data anterior a 2070 (quando as obras de Emanuel Araújo cairão em domínio público). Começavam as discussões sobre a reforma ortográfica e parecia que mais uma parte de tão importante obra ficaria desatualizada. Felizmente as aparências enganam.
Profundo conhecedor da àrea, Emanuel Araújo traçou um histórico da produção dos livros e detalhou as técnicas de sua época. Ultrapassados, tais procedimentos contribuem para o panorama histórico traçado em A Construção do Livro, que foi revisto e atualizado por Briquet de Lemos — editor, professor de biblioteconomia e colega de Emanuel Araújo — e lançado em nova edição pela Lexikon Obras de Referência e pela Editora da UNESP, com apoio da Fundação Biblioteca Nacional.
A segunda edição de A Construção do Livro: Princípios da Técnica de Editoração (R$97, Lexikon/Editora UNESP), mantém a divisão original em duas partes: a primeira tratando da preparação de originais e normatização (já inclusas as regras da reforma ortográfica); a segunda, dos processos industriais da produção do livro.
Tratando-se da Bíblia da Produção Editorial, resta apenas dizer: Aleluia! Amém!
(E que sejam ouvidas as preces por um preço mais acessível!)